O mundo amanheceu mais triste nesta segunda-feira. O Vaticano confirmou, às 7h35 (horário local), a morte do Papa Francisco, aos 88 anos. Ele foi o 266º papa da Igreja Católica e o primeiro pontífice latino-americano da história. A informação foi divulgada oficialmente pela Santa Sé em comunicado emocionado que ressaltou o legado de fé, humildade e diálogo deixado pelo papa.
Papa Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio em dezembro de 1936, em Buenos Aires, vinha enfrentando complicações respiratórias desde o início do ano. Após um agravamento do quadro, ele ficou internado por 37 dias entre fevereiro e março. Mesmo diante da fragilidade, fez questão de aparecer na sacada da Basílica de São Pedro no Domingo de Páscoa, ontem, para abençoar os milhares de fiéis reunidos na praça.
Sua morte marca o fim de um papado que começou em 13 de março de 2013, quando, aos 76 anos, foi eleito sucessor de Bento XVI. Desde então, Papa Francisco se tornou um símbolo de renovação na Igreja, promovendo debates sobre temas sociais, ambientais e espirituais. Seu estilo próximo do povo e seu olhar voltado aos mais pobres marcaram profundamente seu pontificado.
O funeral do papa seguirá o protocolo tradicional, com cerimônias que terão início na Basílica de São Pedro e devem se estender por vários dias, atraindo líderes religiosos, chefes de Estado e milhões de fiéis de todas as partes do mundo.
A morte de Francisco representa não apenas uma grande perda para os católicos, mas também para todos aqueles que viram nele uma figura de diálogo entre culturas e religiões. Seu legado, no entanto, permanece vivo nas ações e palavras que ecoarão por gerações.
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